05/02/11

Daltonismo



Tipos de Daltonismo


As diferentes formas de daltonismo podem ser classificados de acordo com o tipo de cone afectadas e o grau de deficiência. Pessoas com cones típicos e de pigmentos sensíveis à luz, são capazes de ver cores diferentes, utilizando três tipos de pigmentos de cone (conhecido como L para comprimentos de onda longa, M para comprimentos de onda média e S para comprimentos de onda curta) com sensibilidade espectral diferente. Isso é chamado tricromacia.
Às vezes a visão é baseada em apenas dois tipos de pigmentos de cone. Isso é conhecido como dichromacy.
Uma deficiência leve de cor está presente quando um ou mais dos três pigmentos sensíveis a luz nos cones são atípicos e sua sensibilidade de pico é deslocado (tricromacia anómala). Isso pode variar de ser muito leve para quase tão grave como dichromacy.
O total daltonismo é muito raro, mas os efeitos são graves. L cone, cone -M, ou monocromacia S-cone descreve uma condição em que apenas um tipo de pigmento funções de cone, e, portanto, apenas uma única cor é percebida. Em acromatopsia, os cones dos pigmentos não funcionam. A Acromatopsia pode ser herdado ou a acromatopsia cerebral pode se desenvolver no cerebro. Os termos protan deutan, e tritan são usados para se referir à ausência de funções nos cones L ,M e S respectivamente.

Existe o plug-in que se chama Vischeck compatível for Adobe's Photoshop, Illustrator, JASC Paintshop Pro, and Macromedi, Fireworks, que nos permite simular os vários tipos de visão, de acordo com a respectiva deficiência de visão, do trabalho que estamos a produzir. Pode ser útil.

Fica aqui o endereço onde podem fazer o download do filtro e depois é só seguir as indicações.

http://www.filtermeister.com/


03/02/11

C my ou rgb

CMYK ou RGB – pré impressão

 
Considerando que os monitores emitem luz, o papel impresso absorve ou reflecte comprimentos de onda específicos, os pigmentos cyan, magenta e amarelos actuam como filtros, subtraindo vários níveis de vermelho, verde e azul da luz branca para produzir uma gama de selectiva de cores espectrais.
Assim como os monitores, as tintas de impressão também produzem uma gama de cores que é apenas um subconjunto do espectro visível, embora a escala não seja o mesmo para ambos.

Por isso, a mesma imagem exibida num monitor de computador pode não corresponder à impressão em papel. Além disso, os processos de impressão como offset usam CMYK (cyan, magenta, amarelo e preto), e por noema os arquivos digitais devem ser convertidas para CMYK quando enviados para impressão.

Algumas gráficas preferem que os arquivos digitais sejam fornecidos no espaço de cores RGB com perfis ICC em anexo. As imagens podem então ser convertidos para o espaço de cores CMYK pelo software de imposição utilizando os perfis de conversão específicos e de acordo com os softwares do hardware, o que ajuda a melhorar o detalhe da imagem.



Dica: Falem com a gráfica antes de preparar o trabalho para a produção


Livro

LIVRO INTERESSANTE

Deixo aqui uma sugestão de um livro muito interessante sobre Produção Gráfica. Muito útil, em inglês . Encontram na Amazon em segunda mão, em muito bom estado e preço acessível.

A Guide to Graphic Print Production - Kaj Johansson; Hardcover


Modelo lab


LAB
Deixo aqui um link interessante,a propósito do modelo LAB, que nos permite criar um modelo LAB no photoshop e enterder como funciona.


http://www.veoh.com/collection/houseofcs4/watch/v171103063Xgwp5FA

01/02/11

Prod gráfica luz /cor


PRODUÇÃO GRÁFICA – a mesma luz a mesma cor
Fontes de radiação eletromagnética

Uma boa iluminação é tão importante para um trabalho de impressão de alta qualidade como o tipo certo de papel ou tinta. Se a luz está errada, a cor será errada também. É necessário que todos os intervenientes trabalhem sob o mesmo padrão de luz.
Por isso, o American National Standards Institute (ANSI) adoptou um chamado padrão para um tipo de luz a ser utilizado para todas as cores de Avaliação da Qualidade e uniformidade de cor ao longo do trabalho de avaliação das artes gráficas e indústrias de impressão.
Resumidamente, a norma especifica uma fonte de luz fluorescente com uma temperatura de cor de 5000K com um CRI de 90 ou superior, e que prevê, no mínimo, 2200 lumens de um tubo de quatro pés.
As fontes de radiação electromagnética (REM) podem ser divididas em naturais (Sol, Terra, Radioactividade) e artificial (Radar, Laser, etc...).
Qualquer fonte de energia electromagnética é caracterizada pelo seu espectro de emissão, o qual pode ser contínuo ou distribuído em faixas discretas. O Sol, por exemplo, emite radiação distribuída continuamente numa faixa que vai dos raios-X até à região de microondas, embora, concentrado no intervalo de 0,35 um - 2,5 um.
Toda substância com temperatura superior à de zero absoluto (0 K ou -273o C) emitem radiação electromagnética, como resultado das suas oscilações atómicas e moleculares. Essa radiação emitida pode incidir sobre a superfície de outra substância podendo ser reflectida, absorvida ou transmitida. No caso da absorção, a energia é geralmente reemitida, normalmente com diferentes comprimentos de onda.

Na prática, os quatro processos: emissão, absorção, reflexão e transmissão ocorrem simultaneamente e as suas intensidades relativas caracterizam a substância em investigação. Dependendo das características físicas e químicas da mesma, aqueles quatro processos ocorrem com intensidades diferentes em diferentes regiões do espectro.

Algumas temperaturas típicas:

• Luz do dia: 5.000 / 6.500 K
• Sombra: 7.000 / 10.000 K
• Dia nublado: 6.000 / 8.000 K
• Lâmpada de Tungstênio: 2.500 / 3.500 K
• Lâmpada Fluorescente: 4.000 / 4.300 K
• Luz de Flash: 4.500 / 6.000 K


Visao escotopica


VISÃO ESCOTÓPICA - a propósito dos mineiros doChile

A sensibilidade do olho humano aos diferentes comprimentos de onda em visão escotópica defere substancialmente da sensibilidade em visão fotópica , atingindo o seu pico em torno dos 507 nanômetros..
No olho humano os cones não funcionam em condições de baixa luminosidade, o que determina que a visão escotópica seja produzida exclusivamente pelos bastonetes, o que impossibilita a percepção das cores. Em média, a visão escotópica humana ocorre em luminâncias entre 10-2 e 10-6 cd/m². Em condições intermédias de luminosidade (níveis de luminância entre 10-2 e 1 cd/m²), o olho humano é capaz de produzir uma forma de visão, designada visão mesópica, efectivamente uma combinação da visão fotópica com a visão escotópica. Contudo, esse tipo de visão permite baixa acuidade visual e uma deficiente discriminação das cores. Com níveis normais de luminosidade (níveis de luminância entre 1 e 106 cd/m²), a visão produzidas pelos cones domina e surge a visão fotópica, que no olho humano corresponde à máxima acuidade visual e discriminação de cor.
No olho humano, a máxima sensibilidade em visão escotópica atinge-se depois de cerca de 45 minutos de permanência na obscuridade, o que corresponde ao tempo necessário para se proceder à regeneração da quase totalidade das moléculas de rodopsina dos bastonetes para a sua forma activa. Em resultado da repartição dos bastonetes na retina, a máxima sensibilidade não se situa sobre o eixo óptico, mas a cerca de 6º para a sua periferia, pois a fóvea é constituída unicamente por cones. Daí resulta ser a visão escotópica marcadamente periférica


Olhos vermelhos em fotos


COR VERMELHA DO OLHO EM FOTOGRAFIAS

A pupila do olho é preta, mas fica avermelhada nas fotografias tiradas com "flash".
O olho humano é como uma câmara escura com um orifício, a pupila. Como, normalmente, a luminosidade é maior fora do que dentro do olho, nós vemos a pupila preta. Entretanto, o fundo do olho, a retina, é intensamente irrigado por vasos sanguíneos, o que lhe dá uma cor vermelho-alaranjada. Por isso quando uma luz intensa, como o "flash" de fotografia, entra no olho, a cor vermelha é preferencialmente reflectida. Isso deixa a pupila avermelhada nas fotografias

Densitometria


DENSITOMETRIA

Chama-se densitometria o procedimento de medição da densidade óptica de filmes fotográficos e produtos impressos e uso dessas medidas para controlar as variáveis da reprodução gráfica.
A densitometria de reflexão é empregada para avaliar a densidade óptica de originais fotográficos e produtos impressos, enquanto a densitometria de transmissão presta-se a avaliar a densidade óptica de originais transparentes e fotolitos.
Os densitômetros de reflexão medem a quantidade de luz refletida num ângulo de 90°; os densitômetros de transmissão medem a fração da luz incidente conduzida através de uma transparência positiva ou negativa, sem absorção ou espalhamento; os densitômetros combinados medem as densidades refletidas e transmitidas.
Os densitômetros permitem avaliar a gama tonal de originais ou cópias fotográficas, o ganho-de-ponto, o contraste relativo, a aceitação de um filme de tinta sobre outro (trapping), a saturação, o erro de tom, a porcentagem de gris, a eficiência das tintas etc.
Variações de densidade durante a impressão são indicativos de desequilíbrios que podem conduzir a problemas graves. As tolerâncias admissíveis não devem superar ± 0.04 a ± 0.06 de densidade. Dependendo da geometria do sistema de tintagem da impressora, podem ocorrer variações de até ± 0.12 de densidade entre a pinça e a contrapinça da folha, e variações de ± 0.09 de densidade na distribuição lateral de tinta.
As tintas de impressão apresentam limitações que devem ser respeitadas.
Por exemplo: enquanto um original fotográfico P/B tem densidade em torno de 2.0, as tintas pretas não conseguem reproduzir além de 1.50 a 1.60 de densidade em papel cuchê, ou menos do que isso em papel não-revestido. A tentativa de conseguir saturação superior leva a problemas de ganho-de-ponto, emulsionamento excessivo de água em tinta e outros, resultando no inverso do esperado ou em problemas ainda piores.
Os densitômetros, portanto, auxiliam na avaliação objetiva dos fenômenos relacionados à cor e ao controle dos processos de pré-impressão e impressão:

NA PRÉ-IMPRESSÃO
- determinação de densidade e contraste de cópias fotográficas.
- determinação das características da emulsão fotográfica.
- monitoração do processamento dos filmes com o auxílio de escalas de controle.
- ajuste da curva de reprodução.
- determinação das curvas de linearização de scanners e imagesetters.
- controle de exposição e revelação de chapas offset através de escalas de controle.

NA IMPRESSÃO
- determinação da força das tintas.
- cálculo do desvio de tom das tintas.
- cálculo da % de gris das tintas.
- cálculo da aceitação (trapping) das tintas.
- cálculo da eficiência das tintas.
- determinação da transparência das tintas.
- diagramas das cores (círculo, triângulo, hexágono).
- controle de impressão (variações de qualidade).
- cálculo do ganho-de-ponto.
- cálculo do contraste relativo.
- cálculo da carga ótima de tintas.
- determinação da curva de transferência das tintas.
- determinação do assentamento das tintas (dryback).
- determinação da transparência do impresso.
- auxílio na preparação de cores especiais por mistura física de tintas.

http://www.idigitalphoto.com/dictionary/densitometry